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| © Jim Benton |
Numa época do ano em que a máquina de aculturação norte-americana teima em converter a véspera de um feriado religioso (outrora uma festividade pagã) em mais um festim de consumismo e de obliteração de identidade, e em que as criancinhas são vestidas pelos pais - ou obrigam os pais as vesti-las - com indumentárias de personagens maléficas e assustadoras, proponho uma vestimenta alternativa usada por muitos "serial killers" de fatiota janota e bem engravatados que pululam pelas nossas cidades, cometendo, consciente ou inconscientemente e na intimidade dos seus escritórios e gabinetes (ou co-works), os crimes mais hediondos, mas sem que ninguém suspeite dos seus actos de malvadez. É vê-los todos os dias na rua, no café, no transporte público ou pilotando o seu SUV, por detrás de um balcão ou no ecrã de TV, com o seu ar airoso e sorridente, acima de qualquer suspeita, cumprindo a sua missão de nos lixar um pouco mais a vida.

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