segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Resistir à sexta-feira negra

Aproxima-se mais uma ‘Black Friday’ (BF) alimentada pela habitual propaganda agressiva e pelo vício do consumismo, que nem a pandemia atenuou - ver p. ex. meu post de 2019. Esse post inclui o link para um video que explica a origem da BF, assim como os seus impactos ambientais e sociais, propondo formas de lhe resistir. Este ano, o mesmo autor do vídeo anterior, fez um outro sobre o decrescimento como caminho alternativo para superar o consumismo - do qual depende o actual sistema capitalista, que apregoa o 'crescimento verde' como alegada solução para a sua própria insustentabilidade.


O sobreconsumo, no caso da moda ('fast fashion'), gera toneladas de roupa rejeitada - incluindo roupa usada que foi doada! - e que se acumula em países do sul global (África, Ásia e América do Sul) – ver p.ex. este vídeo. No deserto do Atacama há agora autênticos montes de roupa que não é reciclada - ver notícias recentes com imagens impressionantes aqui ou aqui, ou ainda este vídeo.


Como escrevi no post de 2019, a escolha também é nossa já que podemos sempre dizer não e aderir ao ‘Dia Mundial sem Compras’ ou ‘Buy Nothing Day’. O site Adbusters propõs este ano uma nova campanha - #TrueCost - para incluir os custos ambientais nos preços dos produtos comerciais, reorientando assim o consumo e gerando fundos que poderão depois ser redistribuídos de forma justa e democrática.

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